O vício em cirurgia plástica é real. Cada vez mais pessoas se mostram viciadas em procedimentos estéticos, por exemplo, a aplicação de toxina botulínica. Porém, dentre os pacientes que realizam várias plásticas, podemos separar em dois tipos: os que possuem vícios patológicos e os que não possuem vícios patológicos.
Existe o paciente que possui uma visão mais realista sobre a cirurgia plástica e consegue fazer uma boa avaliação do próprio corpo e rosto, enxergando-os como realmente são. Esse é o paciente que, quando passa por um procedimento cirúrgico, vê o benefício conquistado e, consequentemente, passa a visualizar as possibilidades que pode ter com outros procedimentos. Podemos utilizar como exemplo o paciente que realizar a cirurgia plástica em suas mamas, depois percebem que podem melhorar a barriga também, que não está do jeito que elas gostariam e, talvez, possa fazer outro procedimento, até que fique satisfeito com seu corpo.
Já quando o vício em cirurgia plástica é patológico, o cenário se mostra mais delicado. Isso porque o paciente não consegue perceber os benefícios que a cirurgia apresentou para ele. Esse caso é daquela pessoa que faz uma cirurgia plástica no rosto, por exemplo, na qual obteve uma grande melhoria, mas mesmo assim continua se olhando no espelho e enxergando defeitos, o que a faz optar por mais procedimentos em seu rosto. Esse processo pode se repetir inúmeras vezes, alternando entre procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos.
Como Notar a Cirurgia Plástica?
É possível identificar pessoas viciadas pela insatisfação destas com os procedimentos, por mais que tenham conseguindo corrigir o que tinham de errado. Essas pessoas, assim que os procedimentos são realizados, já estão se preparando para outros. Elas possuem um padrão de beleza que se torna cada vez mais difícil de alcançar e ainda possuem dificuldades, até mesmo, para reconhecer os benefícios das cirurgias e procedimentos que já foram realizados.
É importante encontrar um limite compatível com a sociedade. Pois quando passa dos limites, o próprio círculo social irá alertar o paciente sobre o exagero nos procedimentos que realizou.
Por isso é importante se manter com os pés no chão, saber os limites e ter um acompanhamento psicológico quando começar a desconfiar de que está viciado na realização de cirurgias plásticas.
O médico cirurgião plástico Dr. Cláudio Lemos possui diversas especializações nacionais e internacionais em técnicas de cirurgia plástica para harmonizar a beleza do corpo e do rosto feminino e masculino, de acordo com a realidade de cada paciente.