Cirurgia de Câncer de Pele

Cirurgia de Câncer de Pele

Cirurgia de Câncer de Pele

Ouvir que se tem um diagnóstico de “câncer” é muito difícil de aceitar. Compreender que tratar o câncer de pele pode resultar em cicatrizes ou desfiguração também é muito difícil. O cirurgião plástico entende as suas preocupações e irá direcioná-lo ao tratamento correto e lhe explicará o efeito resultante em sua saúde e aparência.

Tratamento de Câncer de Pele

Tratamento de Câncer de Pele

Tratamento de Câncer de Pele

Ilustração com 3 Lesões Tipicas de Câncer de Pele.

  • O tratamento de câncer de pele, bem como qualquer forma de câncer, pode requerer cirurgia para remover os tumores;
  • A cirurgia é na maioria das vezes o melhor tratamento para o câncer de pele, tendo os melhores índices de cura com baixo risco de recidiva. A escolha por tratamentos não cirúrgicos deve ser feita quando o paciente não tiver condições médicas de fazer cirurgia;
  • O Dr.Cláudio Lemos remove, cirurgicamente, lesões cancerígenas e demais lesões da pele utilizando técnicas especializadas para preservar sua saúde e sua aparência. Por vezes os limites do tumor podem ser difíceis de serem delimitados. Nestes casos o uso da dermatoscopia pode ajudar a delimitar melhor o tumor e consequentemente as margens de segurança;
  • O uso da dermatoscopia para melhor delimitar um carcinoma basocelular de pálpebra. Note que é difícil dizer onde o tumor começa e termina. A dermatoscopia permite avaliar melhor o tumor, demarcando-o de forma mais correta e garantindo a cura pela cirurgia;
  • Se existe dúvida quanto à remoção completa do tumor um exame de congelação pode ser feito durante a cirurgia. Com este exame existe a confirmação de que todo o tumor foi removido. Em casos especiais a cirurgia micrografia de Mohs pode ser utilizada;
  • Após a remoção do tumor é feita a reconstrução do defeito cirúrgico. Dependendo do tamanho do defeito e de sua localização existem diferentes técnicas para esta reconstrução. A preocupação inicial é com a retirada completa do tumor, uma vez removido o tumor a segunda preocupação é com o resultado cosmético e funcional. Mesmo tumores grandes podem ser removidos sem deixar grandes defeitos na face;
  • Embora nenhuma cirurgia fique sem cicatrizes, o cirurgião plástico fará o possível para tratar o câncer de pele sem mudar radicalmente sua aparência;
  • Para algumas pessoas, a reconstrução pode exigir mais de um procedimento para que se obtenham os melhores resultados

Tipos de Câncer de Pele

Basocelular

O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele: anualmente, afeta aproximadamente um milhão de habitantes dos Estados Unidos. Na verdade, o CBC é o mais comum entre todos os tipos de câncer. Mais de um em cada três cânceres novos é câncer de pele, e a maioria é CBC. Esse câncer surge nas células basais, que estão na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Os CBCs raramente são mortais e, ao contrário do carcinoma de células escamosas e do melanoma – o segundo e o terceiro tipos de câncer de pele mais comuns –, raramente se disseminam além de seu local de origem.

A Causa Principal

Tanto a exposição ao Sol acumulada ao longo da vida quanto os episódios ocasionais de exposição intensa (que em geral provocam queimaduras) contribuem para provocar os danos que podem resultar em CBC. Os tumores surgem com maior frequência nas áreas expostas do corpo, especialmente na face, nas orelhas, no pescoço, no couro cabeludo, nos ombros e no dorso. Em raras ocasiões, no entanto, esses tumores se desenvolvem em áreas não expostas. Em alguns casos, o contato com arsênico, a exposição à radiação, a existência de lesões abertas que não cicatrizam, a existência de doenças de pele inflamatórias crônicas, bem como complicações decorrentes de cicatrizes, queimaduras, infecções, vacinas e até mesmo de tatuagens são outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença. Não é possível apontar com precisão uma causa única para um tumor específico, especialmente quando é encontrado em áreas protegidas do corpo ou se desenvolve em indivíduos extremamente jovens.

Você Está Sob o Risco?

Qualquer pessoa com histórico de exposição solar pode desenvolver um CBC. Entretanto, as pessoas que têm maior risco são aquelas de pele branca, cabelo loiro ou ruivo e olhos azuis, verdes ou acinzentados. As pessoas mais velhas em geral são as mais afetadas, mas como a quantidade de casos novos tem aumentado significativamente durante as duas últimas décadas, a média de idade dos pacientes tem diminuído de forma constante. A doença raramente se manifesta em crianças, mas ocasionalmente pode afetar os adolescentes. Os dermatologistas registram um número cada vez maior de pessoas na faixa dos vinte e trinta anos tratadas de câncer de pele.

Os homens apresentam um número maior de casos de CBC do que as mulheres, mas hoje existe uma quantidade maior de mulheres com a doença do que no passado. A quantidade de mulheres em torno dos 40 anos diagnosticadas com carcinoma basocelular mais que dobrou nos últimos 35 anos. Trabalhadores cuja ocupação exige longos períodos ao ar livre e pessoas que desfrutam os seus momentos de lazer sob o Sol são particularmente susceptíveis à doença.

Para Não Ignorar

Os CBCs em estágios iniciais são facilmente tratáveis, com índices de cura próximos de 100%. Porém, quanto maior o crescimento do tumor, mais extenso será o tratamento realizado. Embora esse tipo de câncer raramente se espalhe ou produza metástases nos órgãos vitais, pode danificar o tecido adjacente, causando às vezes destruição e desfiguração consideráveis. Alguns CBCs são mais agressivos do que outros.

Quando pequenos tumores de pele são removidos, as cicatrizes geralmente são cosmeticamente aceitáveis. Se o tumor for maior, um enxerto ou retalho de pele pode ser utilizado para cobrir o ferimento, de modo a obter o melhor resultado cosmético e facilitar a cicatrização.

Risco de Recidiva

Risco da Cirurgia de Câncer de Pele

Risco da Cirurgia de Câncer de Pele

Aspecto Bem Característico de Lesões de Câncer de Pele.

As pessoas que já tiveram um CBC têm maior rico de desenvolver outros com o passar dos anos, seja na mesma área inicialmente afetada ou em outra região do corpo. Portanto, visitas regulares ao dermatologista devem se tornar uma rotina, e é importante que o profissional examine não apenas as áreas previamente tratadas, mas sim toda a superfície cutânea.

Os CBC no couro cabeludo e no nariz são especialmente problemáticos, com recidivas que tipicamente aparecem nos dois primeiros anos após a cirurgia.

Caso um câncer recidive, o médico pode recomentar um tipo diferente de tratamento. Alguns métodos, como a Cirurgia Micrográfica de Mohs, podem ser altamente eficazes nos casos de recidiva.

Os Cinco Sinais de Advertência do Carcinoma Basocelular

Com frequência, duas ou mais das características a seguir estão presentes em um tumor. Além disso, o CBC às vezes se assemelha a condições não cancerígenas na pele, como eczema ou psoríase. Somente um médico capacitado, geralmente um especialista em doenças de pele, poderá diagnosticar de forma definitiva. Caso perceba um dos sinais de advertência ou outra mudança preocupante em sua pele, consulte imediatamente um médico.

Espinocelular

O Que é Carcinoma Espinocelular?

O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular.

Fatores de Risco:

O Carcinoma Espinocelular Tem Como Principais Fatores de Risco:
Exposição Solar

Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para câncer de pele do tipo carcinoma espinocelular. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco dela ter um carcinoma espinocelular.

Idade e Sexo

O carcinoma espinocelular incide preferencialmente na idade adulta, na sexta ou sétima década de vida, uma vez que quanto mais avançada a idade maior é o tempo de exposição solar daquela pele. O carcinoma espinocelular é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres, e a doença raramente se manifesta antes dos 50 anos, sendo diagnosticada com maior frequência após os 70 anos.

Características da Pele

Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer de carcinoma espinocelular, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco. Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem.

Histórico Familiar

Um carcinoma espinocelular é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares de câncer de pele. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso.

Histórico de Pessoal

Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o tumor. Caso a pessoa já tenha sido tratada para o carcinoma espinocelular e ele retorna, o processo é chamado de recidiva.

Imunidade Enfraquecida

Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos.

Perguntas Frequentes

P: Fontes Artificiais de Luz Aumentam o Risco Para o Câncer de Pele?

R: Dificilmente. A exposição solar é a verdadeira preocupação para o câncer de pele. Ainda que existam algumas pesquisas mostrando que as luzes artificiais podem oferecer algum tipo de risco, ele é mínimo se comparado ao dano que os raios UVA e UVB podem causar.

O Carcinoma Espinocelular Pode se Tornar um Melanoma?

R: Não. Os cânceres são divididos em tipos justamente porque surgem de estruturas diferentes do corpo. O carcinoma espinocelular tem origem nas células epiteliais, o carcinoma basocelular tem origem nas células basais e o melanoma dos melanócitos (células que formam o pigmento).

Sintomas de Carcinoma Espinocelular

As localizações mais comuns para o aparecimento do carcinoma espinocelular são as áreas expostas ao sol, sendo que 70% dos casos ocorrem sobre a cabeça (couro cabeludo e orelha), pescoço e dorso das mãos, e 15% desses tumores acometem os membros superiores. É comum na boca e pode ocorrer também nas membranas mucosas e genitais. Ele apresenta como uma mancha ou caroço (nódulo) que:

  • Mostra sinais de dano solar na pele, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade;
  • Tem cor avermelhada;
  • Tem aparência mais endurecida, com descamação e crostas no local, podendo vazar algum líquido;
  • Tem crescimento rápido (em geral meses);
  • Se parece com uma ferida que não cicatriza;
  • Como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta/mancha que já existia deve servir de alerta para procurar um dermatologista. É importante procurar um médico sempre que notar uma nova lesão, ou quando uma lesão antiga tiver algum tipo de modificação. Existe uma regra didática para os pacientes, chamada ABCD, cujo objetivo é reconhecer um câncer de pele em seu estágio inicial;
  • Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado;
  • Bodas Irregulares: verifique se a borda está irregular, serrilhada, não uniforme;
  • Or: verificar se há várias cores misturadas em uma mesma pinta ou mancha;
  • Diâmetro:veja se a pinta ou mancha está crescendo progressivamente.

Melanoma

Melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 30% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase.

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estádios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor.

Exitem 4 Tipos de Melanoma:

Superficial

representa 70% dos casos de melanoma, é o menos agressivo dos melanomas e está restrito a epiderme. Mais comum em jovens.

Nodular

representa 15% dos casos, é um nódulo invasivo, agressivo, que pode ter diversas cores e é mais comum em idosos.

Lentigo Maligna

É um carcinoma in situ bem superficial, marrom, formando nódulos elevados em partes muito expostas ao sol. Mais comum em idosos.

Acral Lentiginoso

o menos frequente em brancos e mais comum entre indivíduos em asiáticos e negros, aumenta primeiro superficialmente antes de invadir outros tecidos, é que cresce mais rápido, ou seja, o mais agressivo. Pode estar oculto embaixo da unha ou na sola do pé.

Sintomas:

Para Identificar um Melanoma Deve-se Analisar seu “ABCD”:

Assimetria

Lados esquerda/direita e cima/baixo desiguais.

Bordas

Irregulares que se expandem desigualmente a cada mês.

Cores

Podem ter mais de uma cor e geralmente são negros ou marrons, mas podem ter partes vermelhas, roxas, rosas ou brancas.

Diâmetro

Mais de 6mm e crescendo a cada mês.

Melanomas Atípicos

Muitas vezes, os melanomas malignos cutâneos não apresentam estes itens descritos. Além disso, muitas vezes há a concomitância com lesões benignas (alguns especialistas descrevem que melanomas malignos cutâneos podem surgir a partir de lesões benignas preexistentes). Neste caso, ainda mais se a lesão possui grandes dimensões, é possível que na primeira biópsia para o diagnóstico microscópico, tenha sido representada grande parte do espectro benigno da doença. Deve-se dar preferência à biopsia excisional (quando se pretende retirar toda a lesão) para tumores com até 2 cm de extensão na superfície da pele. No entanto, nem sempre isso é possível, ou por vezes a aparência da lesão para o cirurgião ou dermatologista, não é característica e então a representação para o médico patologista (o especialista que avalia a lesão no microscópio óptico) é de apenas parte da lesão. A esse propósito, é interessante notar que a literatura médica descreve um longo histórico de discussões sobre lesões benignas que simulam melanoma maligno, ou o contrário: lesões que pareciam benignas a princípio, e que acabaram por apresentar evolução muito adversa.Para ilustrar essa dificuldade, há uma entidade conhecida como “nevo de Spitz”, descrita como uma proliferação melanocítica benigna. Descrita em 1948, pela primeira vez, por Sophie Spitz como melanoma da infância, observou-se que esse tipo de lesão não tinha a evolução agressiva dos melanomas cutâneos clássicos. Para piorar essa confusão, essa lesão pode se mostrar eventualmente assimétrica e quando finalmente ela é avaliada pelo microscópio óptico, é comum notar alterações celulares nucleares que podem assustar um médico patologista pouco experiente. Levando em conta que os melanomas malignos eram pouco conhecidos, portanto relativamente pouco estudados, é natural pensar que confusões como esta permaneceram por um certo tempo, até que se deixou de chamar melanoma juvenil (ou da infância), nome que indica comportamento maligno e passou-se ao termo “nevo de Spitz”, que indica evolução benigna. É ainda curioso notar que em que pese toda evolução nos conceitos sobre melanomas cutâneos, ainda permanecem como importantes elementos para a traçar um prognóstico dos pacientes, os dados descritos por Clark e Breslow (com respectivos colaboradores), desde há pelo menos algumas décadas. No entanto, ainda há controvérsias sobre como esses critérios devem ser utilizados. Levando em conta que o diagnóstico precoce e a pronta retirada das lesões suspeitas é o principal meio de se evitar a progressão desta doença, é crucial entender que nem sempre o diagnóstico delas é algo livre de dificuldades, pelo contrário: isso significa que ainda teremos muitos estudos populacionais ou do mecanismo como as células tumorais progridem, para que possamos melhorar ainda mais a abordagem das pessoas afetadas por esta enfermidade.

P: O Que Esperar da Consulta Sobre o seu Câncer de Pele?

P: O sucesso e a segurança do procedimento dependem muito de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde, desejos e estilo de vida.

Esteja Preparado Para Discutir Sobre o Câncer de Pele

  • O seu tipo de câncer de pele;
  • Os prováveis resultados da cirurgia do câncer de pele, riscos e potenciais complicações;
  • As condições médicas, alergia medicamentosa e tratamentos médicos;
  • Uso atual de medicamentos, vitaminas, medicamentos naturais, fumo, álcool e drogas;
  • Cirurgias prévias.

O Cirurgião Dr.Cláudio Lemos, Antes de Realizar a Cirurgia de Câncer de Pele, Também Poderá:

  • Avaliar o seu estado geral de saúde e todas as condições preexistentes de saúde ou fatores de risco;
  • Examinar a sua pele;
  • Tirar fotos para o prontuário médico;
  • Discutir as suas opções e recomendar um tratamento
  • Discutir prováveis resultados da cirurgia e quaisquer riscos ou complicações potenciais;

Riscos e Informações de Segurança

A decisão de se submeter à cirurgia de câncer de pele  é pessoal e é você quem deve decidir se os benefícios atingirão os seus objetivos e se os riscos e potenciais complicações são aceitáveis. O Dr.Cláudio Lemos e/ou assistentes irão lhe explicar, em detalhes, os riscos associados à cirurgia. Você deverá assinar o termo de consentimento para assegurar que compreendeu plenamente o procedimento ao qual vai se submeter e quaisquer riscos ou complicações.

Os Riscos da Cirurgia de Câncer de Pele Incluem:

  • Sangramento (hematoma);
  • Assimetria;
  • Infecção;
  • Má Cicatrização;
  • Alteração na sensibilidade da pele;
  • Contornos, irregularidade na pele;
  • Recorrência do câncer de pele;
  • Descoloração da pele/inchaço;
  • Risco da Anestesia;
  • Cicatrizes;
  • Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões, podendo ser temporários ou permanentes;
  • Alergias à fita, ao material de sutura, a colas, a produtos derivados do sangue, a preparos tópicos ou a agentes injetados;
  • Dor, que pode perdurar;
  • Possibilidade de novo procedimento cirúrgico.

Considerações Importantes

Enxertos de pele têm um risco adicional de que o enxerto não “vingue” e, por conseguinte, pode ser necessário haver uma cirurgia adicional para fechar a ferida.

Preserve a sua saúde: Depois de ter sido diagnosticado com câncer de pele, você apresenta maior risco de desenvolver câncer de pele que a população geral. O câncer de pele também pode reaparecer. Então, é importante discutir os sinais de câncer de pele com o seu médico, fazer, regularmente, o autoexame de lesões suspeitas, e agendar o exame anual de rastreamento de câncer

Seja Cuidadoso

Seguir as recomendações do Dr. Cláudio Lemos é fundamental para o sucesso da cirurgia. É importante que as incisões cirúrgicas não estejam sujeitas à força excessiva, à escoriação, ou ao movimento durante o tempo de cicatrização

Preparando-se Para a Cirurgia Previamente à Cirurgia, Pode ser Necessário:

  • Fazer exames de laboratório ou avaliação médica;
  • Tomar certos medicamentos ou ajustar seus medicamentos atuais;
  • Parar de fumar bem antes da cirurgia;
  • Evitar tomar aspirina e alguns anti-inflamatórios e medicamentos naturais, pois podem aumentar o sangramento.

Instruções Especiais

  • O que fazer na noite anterior e na manhã da cirurgia (tempo de jejum, medicamentos, banho);
  • O tipo de anestesia durante o procedimento;
  • Cuidados pós-operatórios;
  • O procedimento deve ser realizado em local seguro e confortável para o médico e o paciente, em centro cirúrgico autorizado pela Vigilância Sanitária, com equipamentos e equipe treinada para qualquer intercorrência.

Você Precisa de Ajuda

Não deixe de pedir a alguém que o acompanhe e fique com você, pelo menos, a primeira noite, após a cirurgia.

P: O Que Acontece Durante a Cirurgia de Câncer de Pele?

R: Dependendo do tipo, do tamanho e da localização da lesão, há muitas maneiras de remover o câncer de pele e restaurar a sua aparência.

Etapa 1 – Anestesia

Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.

Etapa 2 – Remoção

Uma lesão pequena pode ser removida com excisão − um procedimento cirúrgico simples para remover a lesão da pele. O câncer de pele pode ser como um iceberg. O que é visível na superfície da pele, por vezes, é apenas uma pequena parte do tumor. Por baixo da pele, as células cancerígenas cobrem uma região muito maior e não há fronteiras definidas. Nestes casos, uma técnica especializada chamada cirurgia de Mohs pode ser recomendada. Dr. Cláudio Lemos pode recomendar uma seção de congelamento. Neste procedimento, a lesão cancerígena é removida e microscopicamente examinada por um patologista antes do fechamento da ferida para assegurar que todas as células cancerígenas tenham sido removidas. O objetivo é encontrar uma margem clara – área onde o câncer de pele não tenha se espalhado. Se as margens claras forem encontradas, a ferida resultante será reconstruída. Se as margens claras não estiverem presentes, o seu cirurgião plástico irá remover mais tecidos, até que toda a região tenha uma margem clara.

Etapa 3 – Reconstrução

Uma lesão grande ou lesão que tenha sido removida em seções congeladas podem ser reconstruídas com retalho local. O retalho também pode ser necessário onde a excisão tenha resultado numa aparência desfigurada. O retalho local reposiciona tecido saudável adjacente sobre a ferida. A linha de sutura será posicionada seguindo os vincos e as curvas naturais da face, se possível, para minimizar a aparência da cicatriz resultante. Um enxerto de pele (pele saudável retirada de uma área do corpo e transferida para o local da ferida) pode também ser aplicado.

Etapa 4 – Resultados

Após a remoção do câncer de pele e a finalização das reconstruções primárias, um curativo será aplicado nas incisões.

Recuperação Pós-Operatório

Após a cirurgia de câncer de pele, os locais da incisão podem ficar doloridos, vermelhos ou drenar pequenas quantidades de líquido.

  • É importante seguir todas as orientações dadas pelo cirurgião tais como cuidados com a ferida, limpeza e aplicação de medicamentos tópicos;
  • Você poderá retornar a atividades leves no dia de sua cirurgia;
  • Certifique-se de manter o local da incisão limpo e bem protegido de uma possível lesão;
  • Tente limitar o movimento que possa forçar o ferimento e as suturas.

Pergunte ao Dr.Cláudio Lemos Sobre a Recuperação

  • Onde vou permanecer em recuperação após o término da cirurgia?
  • Qual medicação me será dada ou prescrita após a cirurgia?
  • Será necessário curativo após a cirurgia? Quando será removido?
  • Os pontos serão removidos? Quando?
  • Quando poderei retomar minhas atividades normais e exercício físico?
  • Quando será a consulta de retorno.

A cicatrização vai continuar por várias semanas ou meses. Pode demorar um ano, ou mais, para se obter o resultado final da cicatriz. Em alguns casos, procedimentos secundários podem ser necessários para finalizar ou refinar a reconstrução.

Proteja-se adequadamente do sol durante toda a vida e pare de fumar para garantir a cicatrização contínua e a boa saúde. A exposição ao sol em feridas em cicatrização pode resultar em cicatrizes e pigmentação irregular que podem se tornar vermelhas ou escuras. A exposição ao sol pode resultar em recorrência do câncer de pele, ou desenvolvimento de câncer de pele em outra região de seu corpo.

Resultado e Perspectiva de Câncer de Pele

O Dr. Cláudio Lemos pode tratar o câncer de pele através da remoção cirúrgica da pele cancerígena e restabelecer uma aparência mais normal. No entanto, algumas formas de câncer de pele precisam de tratamento adicional, como a terapia de radioterapia. Seu médico irá aconselhá-lo sobre todas as recomendações de acompanhamento do tratamento.

A reconstrução pode proporcionar uma aparência mais natural, no entanto, nenhuma reconstrução é perfeita. Cicatrizes visíveis permanecerão sempre nos locais de incisão. Também, podem-se esperar alterações visíveis de cor, de textura e demais diferenças na pele em áreas reconstruídas. Em alguns casos, o tratamento do câncer de pele pode causar deformação na aparência. Embora todos os esforços sejam feitos para restaurar a sua aparência, deixando-a a mais natural possível, o fator mais importante é que o câncer de pele seja efetivamente curado.

P: Quando São Retirados Os Pontos?

R: Não existem pontos externos, Dr.Cláudio Lemos utiliza uma cola cirúrgica importada (PRINEO), em que não existe a necessidade de pontos externos. A Cola de Cianoacrilato foi recentemente introduzida na cirurgia plástica e são poucos os cirurgiões que a utilizam.

Tem Como Características Principais:

  • Facilidade de aplicação;
  • Reduz o tempo da cirurgia;
  • Diminui o risco de infecções (bactérias não crescem na cola, e ela sela a cicatriz);
  • Chega a ser sete vezes mais forte que os pontos simples na pele;
  • Tem um melhor resultado estético (não deixa marcas de pontos na pele e resulta em uma cicatriz mais fina);
  • É esteticamente mais atraente que a presença dos pontos;
  • Praticamente não permite o extravasamento de sangue que suja os curativos no pós-operatório;
  • Sua retirada, quando necessária, é praticamente indolor.

QUANTO CUSTA UMA CIRURGIA DE CÂNCER DE PELE?

O custo em relação a uma Cirurgia de Câncer de Pele é uma das perguntas mais frequentes que recebemos na nossa página do site e através dos nossos telefones. É bem difícil encontrar também está resposta na internet, a não ser que um paciente revele, e mesmo assim, o valor varia de pessoa para a pessoa por diversos motivos. A prática de divulgação de valores de serviços é vetada pela lei. Segundo a RESOLUÇÃO 1.974/11 do CFM, 6. Proibições gerais – XIV: (…) é vedado ao médico: divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade dos serviços.

Em relação ao valor variar de pessoa para pessoa e de clínica para clínica, conforme a RESOLUÇÃO CFM Nº 1.836/2008, Art. 3º: Cabe ao médico, após os procedimentos de diagnóstico e indicação terapêutica, estabelecer o valor e modo de cobrança de seus honorários, observando o contido no Código de Ética Médica, referente à remuneração profissional. A clínica e o cirurgião plástico não vendem um produto e sim um serviço, e esse serviço é personalizado, cada paciente vai ter a sua particularidade, um diferente resultado, uma complicação de saúde que merece atenção redobrada, uma expectativa e até mesmo métodos diferentes para o mesmo procedimento em outra pessoa, por exemplo.

Parece simples, mas o valor de uma cirurgia plástica não é tabelado. Depende de uma série de fatores e para o cirurgião poder avaliar todos esses fatores, ele necessita, invariavelmente, de uma consulta. Além dos honorários médicos, outros custos estão envolvidos, como honorários do anestesista, instrumentador (a), cirurgião auxiliar, custos da clínica/hospital (que podem variar dependendo do material utilizado; se o paciente precisa passar a noite, ou se precisa uma diária extra, eventualmente), valor da prótese entre outras necessidades do procedimento. A economia em alguns casos pode significar um problema muito grande no futuro, por isso é importante ter certeza e investir em um bom profissional.

Mais Informações no Vídeo:

Video explicativo sobre a cola cirúrgica que Dr.Cláudio Lemos utiliza no procedimento.

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