Especialista esclarece as dúvidas sobre o procedimento.
Cicatrizes, rugas e marcas. Essas palavras dão medo em qualquer pessoa, seja homem ou mulher. São imperfeições que incomodam bastante, afinal é difícil escondê-las perfeitamente, mesmo com a ajuda de uma boa maquiagem. Uma dica para amenizar esses problemas no rosto e tentar reverter os efeitos do tempo é o peeling.
Segundo o cirurgião plástico Cláudio Lemos, o peeling é um procedimento médico que consiste na esfoliação da pele com a finalidade de promover uma renovação da mesma, resultando no rejuvenescimento, com redução ou desaparecimento de manchas, algumas lesões provocadas pelo sol, rugas finas e cicatrizes superficiais. Segundo Lemos, os peelings podem ser físicos e químicos.
“Ele é indicado em casos de irregularidades superficiais da pele, como rugas superficiais, cicatrizes irregulares e, em alguns casos, marcas deixadas pela acne. Pode ser realizado em áreas restritas ou em toda a face, isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos, como cirurgias plásticas para rugas na face”, explicou.
O inverno, quando a temperatura fica mais baixa, é a época mais indicada para a realização de tratamentos na pele do rosto. De acordo com o médico, com a ausência do sol forte durante a estação fria do ano, fica mais fácil clarear essas manchas e reduzir pequenas imperfeições que, muitas vezes, são adquiridas no verão, pelo excesso de exposição à luz solar.
“É preciso lembrar às pessoas que mais de 80% da radiação ultravioleta que atinge a nossa pele durante a vida corresponde a essa exposição do dia-a-dia. Por isso, engana-se quem pensa que a ausência do sol permite que se deixe de lado os cuidados com proteção. Mesmo no inverno, o fotoprotetor deve ser usado todos os dias”, alertou.
Para quem se animou em fazer o tratamento, saber quando optar pelo procedimento também é importante. Segundo Lemos, existe um consenso de se aplicar algumas medicações após os 12 anos de idade, mas, na prática, costuma-se aplicar alguns peelings mais superficiais a partir dos 15 anos. No entanto, segundo ele, “é preciso considerar a cor da pele do paciente, pois alguns peelings são contra-indicados em fototipos mais altos, como em pessoas morenas a negras”.
O inverno e a pele
No inverno, a pele pode ser mais atingida por variações térmicas, sendo comum apresentar áreas ressecadas e até rachaduras. Segundo Cláudio Lemos, pessoas com rugas tendem a sofrer um pouco mais nessa estação porque elas se tornam mais evidentes, devido ao ressecamento natural da pele no frio. “Portanto, a maior preocupação que se deve ter com a pele durante o inverno é em hidratar a epiderme, a camada mais superficial da pele”, disse.
Ainda segundo ele, há a hidratação interna e externa da pele, “A interna acontece quando o suor, constituído por água e sais minerais, atravessa as várias camadas da pele, chegando à epiderme. A externa se dá quando introduzimos água, por meio de produtos farmacêuticos e cosméticos, nas camadas mais externas da pele”, explicou.
Matéria publicada no site Terra
