Os diversos malefícios causados pelo cigarro não são nenhuma novidade. Entre as diversas complicações na saúde, o hábito de fumar pode prejudicar a recuperação e o resultado final de uma cirurgia plástica.
Alguns estudos revelam que o cigarro após a cirurgia plástica afeta diretamente o sistema vascular, dificultando o processo de irrigação sanguínea dos tecidos e a absorção dos líquidos da área afetada pela cirurgia plástica. Além disso, o cigarro afeta drasticamente o processo normal de regeneração e cicatrização do organismo, prolongando o tempo de fechamento de cortes e a recuperação de possíveis feridas.
Os estudos também revelam que o cigarro após a cirurgia plástica pode afetar de forma significativa o resultado final esperado. Os hematomas comuns após o procedimento persistirão por mais tempo, as suturas poderão abrir, os inchaços serão maiores, assim como a drenagem será mais demorada.
Em alguns casos, dependendo das condições clínicas do paciente e o tempo de consumo de cigarro, o especialista poderá suspender a realização da cirurgia plástica por segurança pela vida do paciente.
Deixar o hábito de fumar é um processo demorado e difícil, mas parar de fumar 30 dias antes e 30 dias após a cirurgia plástica, os índices de complicações na recuperação podem cair entre 21% a 41%, mas ainda assim o risco de complicações é existente.
Outro importante fator é o uso de cigarros eletrônicos (também chamados de e-cigarretes) usados por pessoas como medida para abandonar o cigarro comum. Os cigarros eletrônicos também prejudicam a saúde e recuperação do paciente, pois, possuem outras substâncias químicas que comprometem o sistema respiratório e o processo de regeneração.
Por isso, especialistas indicam que a preparação para a realização de uma cirurgia plástica é o momento ideal para largar o cigarro de uma vez por todas e melhorar a qualidade de vida.